Tipos de Aplicações
A
MEGAPÓ empresa de pintura a pó situada em Joinville informa a respeito dos diversos processos de aplicação de pintura a pó. Confira
Os tipos de aplicações das tintas em pó são:
LEITO FLUIDIZADO
Este foi o primeiro processo utilizado, e consistia
no aquecimento do substrato a uma temperatura
pouco superior ao ponto de fusão da tinta em pó e
imersão em um recipiente contendo tinta pulverizada,
que era mantida fluidizada (em suspensão) através
de uma placa difusora por uma corrente de ar.
A camada de tinta resultante deste tipo de aplicação,
era regulada pelo tempo de permanência da
peça imersa no leito fluidizado e pela temperatura do
substrato. Após a retirada do substrato do tanque de
aplicação, o mesmo é submetido a novo aquecimento
para cura total do revestimento.
Este método foi utilizado durante algum tempo,
porém, com alguns inconvenientes como:
• altas variações de camada
• necessidade de pré-aquecimento do substrato.
LEITO FLUIDIZADO ELETROSTÁTICO
Neste processo, utiliza-se como no processo
anterior, um recipiente com a tinta em pó fluidizada,
porém, a placa difusora é equipada com eletrodos
que possuem tensão variando de 70 - 90 KV, e
carregam eletricamente o pó fluidizado. O substrato
é aterrado e imerso no leito fluidizado à temperatura
ambiente, atraindo as partículas de pó, que se depositam
na superfície.
A vantagem deste processo, em relação ao anterior
é a não necessidade de pré-aquecimento do substrato.
Estes processos acima descritos ainda hoje são
utilizados, em pequena escala para pintura de aramados,
cestos e grades utilizados em freezers e
geladeiras
PULVERIZAÇÃO ELETROSTÁTICA
O bom desempenho da pintura a pó, levou à
necessidade de se desenvolver um sistema que eliminasse
os inconvenientes dos processos até então existentes
e que permitisse uma aplicação mais eficiente,
rápida e econômica. Surgiu então, a aplicação por
pulverização eletrostática.
O princípio da pulverização eletrostática está
baseado no fato de que as cargas opostas se atraem,
portanto a maioria dos matériais condutivos são apropriados
para serem revestidos por este tipo de processo.
O pó que não é atraído pelo substrato e cai no
interior da cabine, deve ser recuperado, peneirado e
novamente utilizado na pintura do mesmo.
Existem dois tipos de carregamento:
• Carregamento por ionização (corona) - A pistola
para pintura eletrostática é alimentada negativamente
por uma fonte geradora, cada partícula que
passa por esta pistola receberá cargas negativas, transformando-se
em partícula negativamente carregada.
Quando jogamos estas partículas no ar dentro de um
campo elétrico, ela será atraída pela peça a ser pintada
desde que a mesma encontre-se “aterrada” ( potencial
o mais próximo de “zero”)
• Carregamento por atrito (tribo) - Na pistola
tribo o carregamento se dá pelo atrito do pó com o
corpo da pistola. Neste caso não se forma o campo
elétrico entre a pistola e a peça. Este tipo de equipamento
é recomendado onde ocorre a incidência do
efeito chamado “Gaiola de Faraday”.
Fonte: Epristinta
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